O céu estava estrelado e uma brisa penetrava os medos da noite. As lágrimas eram-me arrancadas dos olhos por uma força interna e anónima, eu apenas corria, corria, corria, corria… mas para onde corria eu? Para o infinito? Para o mundo não alcançado ? Eu corria na simples tentativa de fugir aos problemas, às perturbações e aos pesadelos do nosso mundo interior e consequentemente exterior…Mas TUDO o que fazemos tem uma consequência !
Então, é a dado momento que caio violentamente no terreno, imune. Uma pequena pedra tinha-se desprendido de todas as outras e como se por destino me tinha acordado para a infeliz realidade: FUGIR AOS PROBLEMAS NUNCA FOI SOLUÇÃO, EVITÁ-LOS MUITO MENOS! Por um instante senti-me perdida, atordoada e muito cansada psicológica e fisicamente…Tinha corrido tanto que, consumida pela terrível noite, sem saber por onde ir ou o que fazer, sentia dificuldades em respirar e um aperto enorme no coração, mas principalmente nos pulmões.
Belisquei-me na tentativa de perceber se o que tinha acontecido ou o que estava a acontecer era mesmo credível. Fechei os olhos aterrada pela conclusão e com um desejo inconsciente de querer fazer exactamente aquilo que tinha visto antes de me encontrar nesta situação, abrio-os novamente, mas parecia-me ter passado por inúmeras coisas. Só que encontrava-me no aparente local onde os tinha fechado.
Provavelmente era noite, mas o céu tinha ganho uma cor diferente. Estava unicamente cor-de-rosa. Será que estava no tão falado mundo cor-de-rosa? Ou no tão popular e indefinível sonho cor-de-rosa? Fosse o que fosse, isso não era! Num breve olhar constatei que tudo estava trocado. Ao meu lado estava um rio que continha inúmeras variedades de aves e atrás de mim uma gigante baleia pescava os ditos.
De repente, ouvi uma voz fantasticamente suave sussurrar-me de um só fôlego: sente-se bem? Agora vai ter que descansar um pouco para recuperar das tantas horas que esteve sobre anestesia. Apenas lhe posso adiantar que conseguimos retirar a bala dos seus pulmões e conseguimos mantê-la estável. A enfermeira retirou-se e é nesse mesmo momento que uma voz, opostamente à anterior me perfurou os tímpanos: ' Já estás atrasada para a escola '
Era apenas a minha mãe.
Então, é a dado momento que caio violentamente no terreno, imune. Uma pequena pedra tinha-se desprendido de todas as outras e como se por destino me tinha acordado para a infeliz realidade: FUGIR AOS PROBLEMAS NUNCA FOI SOLUÇÃO, EVITÁ-LOS MUITO MENOS! Por um instante senti-me perdida, atordoada e muito cansada psicológica e fisicamente…Tinha corrido tanto que, consumida pela terrível noite, sem saber por onde ir ou o que fazer, sentia dificuldades em respirar e um aperto enorme no coração, mas principalmente nos pulmões.
Belisquei-me na tentativa de perceber se o que tinha acontecido ou o que estava a acontecer era mesmo credível. Fechei os olhos aterrada pela conclusão e com um desejo inconsciente de querer fazer exactamente aquilo que tinha visto antes de me encontrar nesta situação, abrio-os novamente, mas parecia-me ter passado por inúmeras coisas. Só que encontrava-me no aparente local onde os tinha fechado.
Provavelmente era noite, mas o céu tinha ganho uma cor diferente. Estava unicamente cor-de-rosa. Será que estava no tão falado mundo cor-de-rosa? Ou no tão popular e indefinível sonho cor-de-rosa? Fosse o que fosse, isso não era! Num breve olhar constatei que tudo estava trocado. Ao meu lado estava um rio que continha inúmeras variedades de aves e atrás de mim uma gigante baleia pescava os ditos.
De repente, ouvi uma voz fantasticamente suave sussurrar-me de um só fôlego: sente-se bem? Agora vai ter que descansar um pouco para recuperar das tantas horas que esteve sobre anestesia. Apenas lhe posso adiantar que conseguimos retirar a bala dos seus pulmões e conseguimos mantê-la estável. A enfermeira retirou-se e é nesse mesmo momento que uma voz, opostamente à anterior me perfurou os tímpanos: ' Já estás atrasada para a escola '
Era apenas a minha mãe.
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