YOU DON'T SEE!

YOU DON'T SEE!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

são caminhos

Parece que agora termina a etapa de toda uma vida, um capítulo no meio de tantos. O último capítulo. Todos viraram costas e deixaram pedaços de lembranças e recordações. Ninguém se emocionou, nem eu. Mas o meu interior fazia adivinhar tudo o que o meu exterior não demonstrava. Eu estava triste, com pena de deixar tudo e todos. Estava com medo. Cada um correu para um caminho diferente, caminhos separados e cheios de pedras grandes que mais tarde ou mais cedo os iriam fazer cair. Eles que lá estiveram em todos os momentos que precisei, quando não existia ninguém, apenas eles, que me levantavam quando caia. Toda a dor causada sarava, bastava uma gargalhada, uma palavra de conforto, uma piada improvisada. Todos os problemas desapareciam. Seria um dom? Ou seriam apenas elementos base numa vida? Eram apenas amigos? Não! Eram amigos VERDADEIROS, daqueles que se pode confiar sempre.
Mas porque foram embora agora? Estariam chateados?
Chateados ou não, era tão duro vê-los ir assim. Despediram-se com um abraço bem apertado, ao fundo só os vi esboçar um sorriso. Tinham-me deixado sozinha.
Então, decidi seguir o meu caminho, agora sozinha. Mas o meu caminho, tal como o dos outros estava tão ou mais cheio de pequenas e grandes pedras. Mais tarde ou mais cedo ia cair e não teria ninguém para me levantar, desta vez não. E a ferida não ia sarar com uma simples palavra ou sorriso, as pedras não teriam esse poder!

domingo, 5 de julho de 2009

sábado, 13 de junho de 2009

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Winter

Lá fora a chuva caía, caia de uma maneira incessante, compassada, mas perturbava-me imenso. Via cada imagem a afastar-se.
Cada árvore, cada flor, tudo me implorava para que eu as salvasse. As salvasse do frio, da chuva perturbadora, do som árduo de cada trovão… e agora apareceu um relâmpago e eu vou contar cada segundo até soar o trovão e vou conseguir salvar a natureza que me olha a chorar e que eu sinto a cada Km que passa.
Contei os segundos que iam ficando cada vez mais reduzidos.
Olhei para o céu que ia sendo preenchido por pequenas estrelas brilhantes.
O dia estava a ser consumido pela noite e a minha natureza ia correr risco de vida.
Coloquei os fones e pressionei o botão do volume até deixar de ouvir o bater do meu coração, o som das ideias que teimavam em pular no meu cérebro e o som do silêncio que se mantinha no carro.
Lá fora continuava o árduo Inverno e foi quando senti o carro parar no semáforo que ganhei coragem para abrir a porta e correr com toda a força que ninguém conhecia e que eu própria desconhecia.
Só parei quando me senti realmente cansada e vencida pela chuva.
Então, deixei-me cair lentamente junto a uma árvore. Fiquei só dela, ela ficou só minha. A chuva parou.

sábado, 7 de março de 2009

feliz por vocês!

Hoje percebi que as pessoas mais proximas de mim não precisam de mim para serem felizes :) e estou MUITO feliz por ter chegado a esta conclusão. Sim, a felicidade das pessoas que AMO é a minha própia felicidade.
Sim, a Liliana não pode ir à viagem. E daí? Alguém morre? (não me parece).
Tudo correu bem, tudo está feliz e eu acredito que tenham passado os melhores momentos. Sem mim. ( mas que mal faz? :D ) A Liliana aproveitou para pensar no que menos deve, em algo pouco útil. Pegou naquilo que a preocupa e fez uma grande bola. Colocou-a na mão e passou o dia a brincar com ela. Mas a bola ao fim do dia continuava grande, muito grande. Os problemas continuavam e atormentavam o cérebro de uma maneira incessante... Mas, ao fim do dia peguei na bola e coloqueia o lixo.
No outro dia reparei que a bola tinha desaparecido do caixote onde a tinha colocado e reparei que ao longo do dia os problemas continuaram a surgir.
E então apareceram voces. Com imensas novidades, com um sorriso super contagiante na cara, desejosos de contar todos os promenores.
E eu feliz por voces! @

talvez

Hoje ocorreu-me a fantástica ideia de apagar o meu futil blog e como tal decidi escrever um texto, sim, um texto ... diferente dos normais ( ou não).
O motivo não é o melhor, mas cá vai x)
Acho o meu blog inútil, ignóbil, o seu conteudo é deprimente e qualquer pessoa qe leia os textos deprime-se fácilmente (não é que eu esteja preocupada com isso). Também não gosto da forma como o blog está estruturado e mais coisas que certamente não interessam a ninguém (...)

Pensando melhor, o melhor é não apagar porque certamente me irei arrepender.
E agora... fui-me ;)

sábado, 14 de fevereiro de 2009

;

Vive. Para um dia poderes recordar.
Sorri. Sentir-te às melhor.
Observa. Olha para poderes entender e reagir de uma forma mais subjectiva.
Sente. Um coração, uma alma, um sentimento, uma boa energia, sente-me a mim, sente tudo o que te rodeia.
Alcança. Um horizonte, um olhar, um som dissipado, uma amizade.
Escolhe. Pode ser sempre opcional .
Pára . Por um momento faz isso. Tenta perceber se está tudo correcto . Se nada de errado se passa.
Diz-me. Conta-me o que sentes e o que vês.
Esquece. Esquecer faz parte.
Relembra. Voa até aos horizontes onde a tua mente se perdeu e volta a reencontrar o que te fez esboçar um sorriso num momento nostálgico.
Chora. Se sorris, porque não podes chorar ?

domingo, 18 de janeiro de 2009

dor.

Chorei a Dor de uma amizade,
de uma simples simplicidade.
De um amor,
preso por um sentimento,
que emoção ardente, oh que calor!
Calor de Agosto,
Calor sensível e ardente,
calor sem gosto.
Calor que matou,
calor que secou.
Secou minha lágrima na tua pele.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Memories

Memórias ?
De uma feliz criança,
de um sorriso encantador,
de uma alegre lembrança.
Preocupações postas de lado,
E eram palavras cada abraço.
Ternurentos afectos,
Cumplicidade e humildade
Era tudo felicidade.

E ao olhares meus olhos,
Inundados de lágrimas,
Minh’alma crepuscular
Só batia, só batia palmas.

Naquele lugar obscuro,
me dizias tu:“ Serás o meu futuro”,
e um sorriso me percorria
e numa felicidade me enchia.
Ó coração ! Que ri, que sorri,
mas que também chora por ti.
E chora um abandono
Que a tristeza alugou
E a felicidade invejou.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

place @

Eterna saudade de um lugar
Um lugar, aquele lugar!
Lugar de paz, de amor,
tão restrito à Dor.
E era o canto dos pássaros,
uma mosca aqui,
junto aquela nascente,
uma abelha ali.
E dizias-me tu:“Amar-te para sempre”
E a água corria,
com tanta pressa
Pressa de te ver,
de te ter,
E de não te dizer:
“ Tenho que ir, e depressa!”